
Origem: Antes que os tetos de telha se instalassem nas casas libanesas, os tetos planos eram feitos de troncos de árvores e cobertos com barro. Com a mudança das estações, e especialmente na chegada do Inverno, o barro rachava e cedia pouco a pouco, precisando ser consertado. *1
O dono da casa chamava seus vizinhos para se juntarem sobre a laje: segurando as mãos e formando uma fila batiam com seus pés sobre o teto de modo a reacomodar o barro. Com o tempo, esse ritual de ajuda mútua se tornou conhecida como Daloonah, uma forma improvisada de se cantar e dançar o dabke.*1
Além disso, instrumentos como o o durbakke, nay e o mijwiz foram incorporados a fim de estimular os homens expostos ao tempo frio a produzir mais energia. Com o passar do tempo, o Dabke se tornou uma das mais famosas tradições do Líbano. *1
Encontrei esse vídeo hoje, que me inspirou na escolha do tema:
Esse vídeo mostra a apresentação de Hayakel e seu grupo folclórico de dança, com a variação da dança utilizando espadas e os instrumentos:
Uma animada festa de casamento que também vale a pena conferir:
E, por último, esse vídeo feito no Brasil, que mistura o dabke com a dança do ventre, a combinação de ambas ficou muito interessante, só podia ter sido feita aqui mesmo...
Espero que tenham gostado do tema, menos denso para a última sexta-feira de julho, para aqueles que estudam, bom retorno às aulas!!!
Abs.
*1 - Fonte: Embaixada do Líbano no Brasil.
11 comentários:
Até hj lembro como foi animado e divertido o seu casamento. E vcs 2dançaram bastante, bjs, Clau.
Como é alegre, gostei de conhecer esse estilo, conhecia só a dança do ventre.
Os bebês são uma gracinha.
Abs.
Bebejinhos cute cute.
Os brimos dançam muito bem, mas o importante é participar.
INSHALA.
Sabrina, só hoje vi seu comentário no meu post sobre o futebol que belong to Jesus. Não sei porque, mas ele foi enviado para a caixa de spam e ficou esse tempo todo lá escondidinho.
Que interessante esse seu post. Eu estive num bar árabe em SP (nas últimas duas vezes que fui a sampa na verdade) porque tenho uma prima muito interessada em cultura árabe. Fato é que eu também curti demais o dabke.
Eu me interesso demais por cultura árabe, principalmente danças e comidas. E as mulheres muçulmanas também me interessam bastante, acho que por todo o mistério do véu e essas coisas. Fico curiosa por conhecer as mulheres por trás dessas coisas.
Mas afinal vc mora em SP,no Líbano ou na Alemanha?
rss
Beijos e até mais.
Sabrina,
Postagem interessantíssima. Acredito que sua experiência como sendo alguém do ocidente convivendo com uma cultura tão diferente deve produzir uma visão de mundo única. Seria bom ver um pouco mais dessa visão por aqui.
Abraços,
Nossa, Sabrina...
sabe q esse seu texto me deu uma vontade maluca de me levantar e comecar a dancar??
(=
Obrigada por ter colorido meu dia com essas informacoes.
Eu acho magico como a cada dia podemos descobrir novos milagres de nossos semelhantes!!
Um abraco, espero q seu mes de julho tenha acabado bem, e te deixado comecar um agosto mais doce!
Belo blog. Bela aula sobre o dabke e outras nuances da cultura árabe.
Parabéns, Sabrina!
Um abraço!
"lilililili"
adoooro dabke! é muito bom dançar! adoro ver a grande roda/fila, com os instrumentos sendo tocados pertinho da gente...dabke com banda ao vivo é booom demais!! confesso que queria saber dançar como os homens, mas haja condicionamento físico meeesmo! hahaha é nessas horas que eu penso "que bom que os movimentos das mulheres são mais contidos"...hahaha
parabéns pela divulgação do dabke no seu blog!beijos!
Fico feliz que tenham gostado da postagem, aos poucos escreverei mais sobre o que estou aprendendo da cultura árabe, com minha visão ocidentalista, ok?
Qto a pergunta da Daniela, moro em São Paulo e fui à Alemanha e ao Líbano conhecer a família do meu marido, como a família é grande ainda faltam muitos países para conhecer...
Os instrumentos de percussão realmente nos impulsionam à dançar, por que não? Arriscar-se com uma dança é um dos sentidos da vida, não é?
Abs a todos.
Oi Sabrina,
Tudo bem? Mto legal seu post!
Vc sabe onde eu posso encontrar algum professor de dakbe?
beijos virginia
Oi Virgínia,
Fiquei contente que vc gostou do post!!!
Conheço apenas o Centro Cultural Sírio-Libanês em São Paulo, fica na rua Augusta...
Volte sempre!!!
Abs.
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