é uma receita que precisa ser descartada.
Essa nova realidade social é perigosa.
A vida se tornou irrelevante para a felicidade artificial.
Ronald W. Dwokin
Esse tema foi postado pelo pessoal do My blog Health, eu adorei e fiz uma síntese aqui, para ler a matéria completa, indico a leitura do blog.
As novas regras da Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA - para venda de medicamentos entram em vigor na quinta-feira (18). Analgésicos, antitérmicos, antiácidos e remédios agora devem ficar do lado de dentro do balcão. Para ter acesso a esses medicamentos, é preciso pedir ao funcionário da farmácia.
As mudanças na venda foram determinadas em uma resolução que a Anvisa baixou há seis meses. Nessa quinta-feira (18/02) termina o prazo para as farmácias se adequarem.
Muitas farmácias ingressaram na Justiça para que possam continuar vendendo normalmente os produtos proibidos pela Anvisa, alguns obtiveram liminares, mas ainda assim, será necessário aguardar o final do processo para que o juiz analise minuciosamente o pedido da empresa e a defesa da Anvisa.
A questão da saúde pública está cada vez mais em pauta na nossa sociedade, tanto no Executivo, através da Anvisa, quanto no setor empresarial, que resolveu brigar na justiça, como agora no Judiciário que precisará analisar a norma editada pela Anvisa, o princípio constitucional que nosso país deve seguir de proteção à saúde, assim como a vulnerabilidade e hipossuficiência dos consumidores.
Esse é um bom tema para debate, hein? Alguém se habilita?
Abs.
Fonte: Imagem - My blog Health
3 comentários:
Bom dia Sabrina,
Alguns assuntos não me arrisco a comentar mas este acho que posso.
Hoje tenho uma vida de classe média, tranquila mas cresci na casa dos meus pais num ritmo de vida mais baixo. Como motorista de caminhão, meu pai ganhava dois salários mínimos. Não ter dinheiro para procurar um médico particular é o maior problema da população brasileira.
Quando criança ia com minha mãe, de madrugada, para conseguir uma ficha de atendimento no posto de saúde. Na época pegávamos a ficha no posto de saúde mas minha mãe era atendida, mais tarde, no hospital municipal.
Tenho mais de quarenta anos e costumo caminhar de madrugada, 5 ou 6 horas da manhã. De vez em quando passo em frente ao posto de saúde e me deparo com pessoas sentadas no chão ou em pé, para conseguir o mesmo que minha mãe no passado, uma ficha de atendimento, vejo que nada mudou depois de 30 anos. Entre essas pessoas, muitos são idosos. Sabe o que é pior? São poucos os funcionários desses postos e hospitais públicos que sabem o seu lugar, isto é, estão ali para trabalhar, atender bem. Agem como se não tivessem de prestar contas a ninguém. Entre os médicos, existem dois tipos que eu conheço. Aquele de caráter e competente, este sofre com a falta de equipamentos e medicamentos nos hospitais e ambulatórios e o filhinho de papai que fez faculdade, voltou para a "sua" cidade e quer viver com conforto, igual ou melhor ao que seus pais lhe deram. Tem mais um porém, em cidades pequenas, médicos de "fora" não tem chances, contrata-se o filho de "alguém" que é da terra, do lugar, mesmo que esse sujeito não seja competente, o seu lugar está garantido, isso é comum, em todas as profissões.
Bom, desculpe-me as voltas que dei, mas quero chegar aos balcões de farmácias. Muitas vezes, minha mãe precisou contar com o "médico" do balcão da farmácia. Dizia o que sentia e comprava o remédio. Não discordo da Anvisa, acho mesmo que absurdos acontecem, eu mesma já quase fui v´ítima de um atendente que queria me entupir de xaropes e comprimidos sendo que estava apenas com uma gripe. Se eu tomasse tudo que me foi oferecido teria tido uma intoxicação grave!
No hospital aqui da cidade onde vivo atualmente, existe o ambulatório onde sempre tem um médico de plantão, ou deveria ter, dia desses o médico não apareceu , nem deu justificativa. Para seu azar a esposa de um vereador precisou de atendimento...rs, azar sim, o caso foi comentado núm program de rádio de grande audiência da cidade. Mas se fosse a Maria do bairro mais pobre da cidade, ninguém ficaria sabendo da falta do profissinal? relapso.
Oi Adriana,
Adorei sua participação!!!
Apareça sempre, ok?
Concordo com vc sobre o estado lastimável de nosso sistema de saúde e o precário atendimento, mas precisamos ter cuidado com o consumo indiscriminado de remédios.
Vivemos um impasse, às vezes é assim que eu me sinto, mas acredito que aos poucos estamos reivindicando mais, exigindo mais e um dia teremos condições bem melhores em todos os setores!!!
Bjos.
Oiêee, vim visitá-la para agradecer a sua visita no My Blog Health, assim como o link do post. Gostei de saber que se interessou em divulgar também.
Apareça sempre que puder. Faremos o mesmo.
Beijos e sucesso.
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